"A adolescência é uma passagem para a maturidade, não a maturidade para quem tem apenas idade." (Antônio Francisco)
"Os desatinos da juventude são conspirações contra a velhice; pagam-se caro, ao anoitecer, as loucuras da manhã." (Francis Bacon)
"O alimento da juventude é a ilusão." (René Descartes)
"Os desatinos da juventude são conspirações contra a velhice; pagam-se caro, ao anoitecer, as loucuras da manhã." (Francis Bacon)
"O alimento da juventude é a ilusão." (René Descartes)
Costumanos nos referir à adolescência como sendo um período de transição entre a infância e a maturidade. Uma fase da vida onde meninos e meninas passam por diversas transformações que os preparam para a idade adulta. Além da manifestação das características sexuais secundárias disparadas pelo bombardeio de hormônios (crescimento de pêlos em determinadas regiões do corpo, mudanças na tonalidade da voz, etc.), as características comportamentais representam aspectos que se destacam consideravelmente quando falamos a respeito de adolescentes. E é justamente a sobre o comportamento que iremos realizar uma abordagem ao longo desta matéria.
Reza a lenda que na adolescência, as pessoas sempre acham que estão certas em tudo. Certas em sua maneira de falar, certas na maneira de agir, na maneira de pensar ou sentir. Os jovens aspiram a sua liberdade, porém muitas vezes não se dão conta de que LIBERDADE e CONFIANÇA são duas coisas que devem ser merecidamente CONQUISTADAS e não obtidas através do grito. Quando somos adolescentes sentimos anseio em experimentar novidades. Elevamos o nosso fascínio pela sensação de vivenciar algo que é novo para nós. Não fazemos idéia de que o mundo lá fora esconde delícias e dores, duas entidades contraditórias entre si, que ansiosamente aguardam o nosso encontro.
Se até uma certa idade os nossos pais eram vistos como super-heróis para nós e tínhamos certeza de nosso amor por eles, é exatamente no período da juventude que este amor muitas vezes será posto em dúvidas, e assim poderemos enxergá-los como nossos principais vilões. O conflito entre pais e filhos costumam ser constantes e repletos de exageros tanto da parte dos filhos quanto da parte dos pais. Mas quais as razões por trás dos desentendimentos? Talvez seja porquê os nossos pais, que um dia também foram adolescentes, sintam medo e, consequentemente, pretendam preservar os filhos de certos riscos, abusos e acontecimentos que outrora faziam parte dos seus ambientes ou de suas vidas. Eles acabam por projetar a possibilidade dos mesmos riscos, abusos e acontecimentos na vida dos filhos.
Talvez os pais também façam uma comparação entre a sociedade de seus tempos com a atual, observam como as coisas mudaram, observam que a arte de viver se tornou e continua se tornando uma tarefa cada vez mais desafiadora, temendo por aqueles que há poucos anos atrás mal sabiam caminhar ou pronunciar palavras.É claro que não podemos deixar de lado as preucupações em relação a drogas, criminalidade, prática do sexo de forma irresponsável e as suas possíveis consequências (ex: gravidez indesejada, doenças sexualmente transmissíveis) e a futura carreira profissional dos fillhos. Quanto a isso os pais realmente possuem razões que justifiquem tais preucupações.
Na adolescência, os caminhos se apresentam para nós em forma de labirintos em meio ao turbilhão de pensamentos e sentimentos que se tornam o reflexo do mundo exterior para o nosso interior e que refletimos de volta para o exterior na forma de certezas muitas vezes incertas, de verdades que só existem na imaginação, de erros que vêem a tona justamente no momento em que julgávamos estar fazendo a coisa certa. Em nossos confusos devaneios, nos tornamos um poço de contradições. Nos perdemos em algum momento, sentimos medo de continuar perdidos. Mais adiante encontramos uma saída. Nos desesperamos devido a eminência de um perigo, em seguida respiramos aliviados por termos escapado dele ou por constatar que não era tão perigoso assim.
Sempre felizes estamos quando as boas novidades batem a nossa porta, ou quando estamos rodeados de nossos amigos também adolescentes. A convivência se torna algo maravilhoso, adoramos a sensação de viver em grupo, e assim temos sempre companhia para ir ao shopping, para as baladas, para os trabalhos da escola, etc. E mais facilidade temos para conhecer e nos relacionar cada vez mais outros adolescentes. Experimentamos a alegria da popularidade, pois em geral, o adolescente (e isso vale para uma grande parte das pessoas de outras faixas etárias também) quer ser notado, ele quer fazer sucesso. Por outro lado, começamos também a ter as nossas primeiras noções mais elaboradas do significado das dores emocionais quando somos surpreendidos pelas decepções.
Fazemos coisas na adolescência sem medir as consequências de nossos atos e isto pode ser bom ou ruim, dependendo do que especificamente estamos fazendo. Aliás, é algo que não pensamos quando estamos executando a ação. Se os jovens acostumaram a se sentirem os donos da razão, eles não suportarão serem contrariados em suas convicções. Se querem alguma coisa da parte de alguem, farão de tudo para "vencer através do cansaço", pela insistência ad nauseam quando se recusarem a atender os seus pedidos (que muitas vezes podem parecer "exóticos" do ponto de vista de outras pessoas) .Teremos a oportunidade de parar para analizar todos esses atos mais adiante na fase adulta. É lá que iremos de fato nos arrepender de termos feito algo ou por termos deixado de fazer algo. Ou concluir que o que vivemos no passado não deixa margens para o arrependimento. Poderemos até rir de alguns acontecimentos, nos lamentar por outros. Poderemos avaliar melhor as oportunidades que agarramos e outras que deixamos passar.
A adolescência é também e principalmente, o momento de se fazer importantes escolhas que poderão fazer a diferença em nossas vidas futuras. Alguns serão bem sucedidos em suas escolhas, infelizmente outros poderão escolher o caminho que os levam à própria destruição e esta escolha poderá ser ou não ser reversível dependendo da distância que estiverem em relação ao "cedo" ou ao "tarde demais". Portanto, se você é adolescente, pense nisso e boa sorte nas escolhas que fizer para a tua vida!
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Reza a lenda que na adolescência, as pessoas sempre acham que estão certas em tudo. Certas em sua maneira de falar, certas na maneira de agir, na maneira de pensar ou sentir. Os jovens aspiram a sua liberdade, porém muitas vezes não se dão conta de que LIBERDADE e CONFIANÇA são duas coisas que devem ser merecidamente CONQUISTADAS e não obtidas através do grito. Quando somos adolescentes sentimos anseio em experimentar novidades. Elevamos o nosso fascínio pela sensação de vivenciar algo que é novo para nós. Não fazemos idéia de que o mundo lá fora esconde delícias e dores, duas entidades contraditórias entre si, que ansiosamente aguardam o nosso encontro.
Se até uma certa idade os nossos pais eram vistos como super-heróis para nós e tínhamos certeza de nosso amor por eles, é exatamente no período da juventude que este amor muitas vezes será posto em dúvidas, e assim poderemos enxergá-los como nossos principais vilões. O conflito entre pais e filhos costumam ser constantes e repletos de exageros tanto da parte dos filhos quanto da parte dos pais. Mas quais as razões por trás dos desentendimentos? Talvez seja porquê os nossos pais, que um dia também foram adolescentes, sintam medo e, consequentemente, pretendam preservar os filhos de certos riscos, abusos e acontecimentos que outrora faziam parte dos seus ambientes ou de suas vidas. Eles acabam por projetar a possibilidade dos mesmos riscos, abusos e acontecimentos na vida dos filhos.
Talvez os pais também façam uma comparação entre a sociedade de seus tempos com a atual, observam como as coisas mudaram, observam que a arte de viver se tornou e continua se tornando uma tarefa cada vez mais desafiadora, temendo por aqueles que há poucos anos atrás mal sabiam caminhar ou pronunciar palavras.É claro que não podemos deixar de lado as preucupações em relação a drogas, criminalidade, prática do sexo de forma irresponsável e as suas possíveis consequências (ex: gravidez indesejada, doenças sexualmente transmissíveis) e a futura carreira profissional dos fillhos. Quanto a isso os pais realmente possuem razões que justifiquem tais preucupações.
Na adolescência, os caminhos se apresentam para nós em forma de labirintos em meio ao turbilhão de pensamentos e sentimentos que se tornam o reflexo do mundo exterior para o nosso interior e que refletimos de volta para o exterior na forma de certezas muitas vezes incertas, de verdades que só existem na imaginação, de erros que vêem a tona justamente no momento em que julgávamos estar fazendo a coisa certa. Em nossos confusos devaneios, nos tornamos um poço de contradições. Nos perdemos em algum momento, sentimos medo de continuar perdidos. Mais adiante encontramos uma saída. Nos desesperamos devido a eminência de um perigo, em seguida respiramos aliviados por termos escapado dele ou por constatar que não era tão perigoso assim.
Sempre felizes estamos quando as boas novidades batem a nossa porta, ou quando estamos rodeados de nossos amigos também adolescentes. A convivência se torna algo maravilhoso, adoramos a sensação de viver em grupo, e assim temos sempre companhia para ir ao shopping, para as baladas, para os trabalhos da escola, etc. E mais facilidade temos para conhecer e nos relacionar cada vez mais outros adolescentes. Experimentamos a alegria da popularidade, pois em geral, o adolescente (e isso vale para uma grande parte das pessoas de outras faixas etárias também) quer ser notado, ele quer fazer sucesso. Por outro lado, começamos também a ter as nossas primeiras noções mais elaboradas do significado das dores emocionais quando somos surpreendidos pelas decepções.
Fazemos coisas na adolescência sem medir as consequências de nossos atos e isto pode ser bom ou ruim, dependendo do que especificamente estamos fazendo. Aliás, é algo que não pensamos quando estamos executando a ação. Se os jovens acostumaram a se sentirem os donos da razão, eles não suportarão serem contrariados em suas convicções. Se querem alguma coisa da parte de alguem, farão de tudo para "vencer através do cansaço", pela insistência ad nauseam quando se recusarem a atender os seus pedidos (que muitas vezes podem parecer "exóticos" do ponto de vista de outras pessoas) .Teremos a oportunidade de parar para analizar todos esses atos mais adiante na fase adulta. É lá que iremos de fato nos arrepender de termos feito algo ou por termos deixado de fazer algo. Ou concluir que o que vivemos no passado não deixa margens para o arrependimento. Poderemos até rir de alguns acontecimentos, nos lamentar por outros. Poderemos avaliar melhor as oportunidades que agarramos e outras que deixamos passar.
A adolescência é também e principalmente, o momento de se fazer importantes escolhas que poderão fazer a diferença em nossas vidas futuras. Alguns serão bem sucedidos em suas escolhas, infelizmente outros poderão escolher o caminho que os levam à própria destruição e esta escolha poderá ser ou não ser reversível dependendo da distância que estiverem em relação ao "cedo" ou ao "tarde demais". Portanto, se você é adolescente, pense nisso e boa sorte nas escolhas que fizer para a tua vida!
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Sinceramente?Esse texto ta simplesmente maravilhoso!Entra na mente da gente, adorei...continua acompanhando suas postagens...beijão
ResponderExcluirMuito bom teu BLOG Fabrício!Continue aperfeiçoando ainda mais este veículo informativo.
ResponderExcluirGostei muito sinceramente! Podia só acrescentar como superar a adolescência enquanto não se está nos momentos bons, nem quando já passou!
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