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Quem Sou Eu: Fabrício Siqueira

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Nascido na cidade de Bom Jesus do Itabapoana, no norte do estado do Rio de Janeiro. Biólogo, Astrônomo amador e autodidata em diversas áreas de conhecimento.

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Notas do Autor

* O conteúdo dos textos postados nesta página estará sempre sujeito à revisões visando possíveis atualizações a respeito de cada tema postado. Modificações nos textos poderão também ocorrer caso haja a necessidade de corrigir erros que porventura possam estar contidos nas informações aqui publicadas.

* Caso o leitor queira tirar dúvidas ou queira maiores esclarescimentos em relação ao conteúdo das postagens, o espaço de comentários poderá ser utilizado também para este fim .

* Este Blog foi criado visando atingir um público leigo e mediano no que se refere ao conhecimento científico-filosófico e, portanto, informações complexas e detalhadas a respeito de cada tema estão além do escopo desta página. Ao final de muitas postagens são citadas referências e outras fontes para aqueles que buscam um maior aprofundamento em relação ao assunto que está sendo abordado.

* Certas imagens ou vídeos postados nesta página da web poderão conter elementos fortes e inapropriados para algumas pessoas.

14 de fev. de 2012

Vídeo: Fecundação Humana


Um vídeo interessante e bastante didático sobre algo que considero um verdadeiro milagre da fisiologia humana: Os mecanismos de reprodução. São eles que garantem a continuidade de nossa espécie e a nossa evolução como seres vivos desde nossos mais antigos ancestrais. Segue  a animação com narração em Português:


10 de fev. de 2012

Ferramentas do Pensamento Cético


O Saudoso Carl Sagan em sua obra "O mundo Assombrado Pelos Demônios" listou uma série posturas que eu consideraria fundamental para o desenvolvimento do pensamento crítico em nossa incessante jornada na busca pelo conhecimento. É com satisfação que o autor deste blog gostaria de compartilhar com os leitores o trecho da famosa obra de um dos maiores personagens do cenário científico do século XX:

"O pensamento cético se resume no meio de construir e compreender um argumento racional e – o que é especialmente importante – de reconhecer um argumento falacioso ou fraudulento. A questão não é se gostamos da conclusão que emerge de uma cadeia de raciocínio, mas se a conclusão deriva da premissa ou do ponto de partida e se essa premissa é verdadeira. Eis algumas das ferramentas:

• Sempre que possível, deve haver confirmação independente dos “fatos”.

• Devemos estimular um debate substantivo sobre as evidências, do qual participarão notórios partidários de todos os pontos de vista.

• Os argumentos de autoridade têm pouca importância – as autoridades” cometeram erros no passado. Voltarão a cometê-los no futuro. Uma forma melhor de expressar essa idéia é talvez dizer que na ciência não existem autoridades; quando muito, há especialistas.

• Devemos considerar mais de uma hipótese. Se alguma coisa deve ser explicada, é preciso pensar em todas as maneiras diferentes pelas quais poderia ser explicada. Depois devemos pensar nos testes que poderiam servir para invalidar sistematicamente cada uma das alternativas. O que sobreviver, a hipótese que resistir a todas as refutações nesta seleção darwiniana entre as “múltiplas hipóteses eficazes”, tem uma chance muito melhor de ser a resposta correta do que se tivéssemos simplesmente adotado a primeira idéia que prendeu nossa imaginação.

• Devemos tentar não ficar demasiado ligados a uma hipótese só por ser a nossa. É apenas uma estação intermediária na busca do conhecimento. Devemos nos perguntar por que a idéia nos agrada. Devemos compará-la imparcialmente com as alternativas. Devemos verificar se é possível encontrar razões para rejeitá-la. Se não, outros o farão.

• Devemos quantificar. Se o que estiver sendo explicado é passível de medição, de ser relacionado a alguma quantidade numérica, seremos muito mais capazes de discriminar entre as hipóteses concorrentes. O que é vago e qualitativo é suscetível de muitas explicações. Há certamente verdades a serem buscadas nas muitas questões qualitativas que somos obrigados a
enfrentar, mas encontrá-las é mais desafiador.


• Se há uma cadeia de argumentos, todos os elos na cadeia devem funcionar (inclusive a premissa) – e não apenas a maioria deles.

• A Navalha de Occam. Essa maneira prática e conveniente de proceder nos incita a escolher a mais simples dentre duas hipóteses que explicam os dados com igual eficiência.

• Devemos sempre perguntar se a hipótese não pode ser, pelo menos em princípio, falseada. As proposições que não podem ser testadas ou falseadas não valem grande coisa. Considere-se a idéia grandiosa de que o nosso Universo e tudo o que nele existe é apenas uma partícula elementar – um elétron, por exemplo – num Cosmos muito maior. Mas, se nunca obtemos informações de fora de nosso Universo, essa idéia não se torna impossível de ser refutada? Devemos poder verificar as afirmativas. Os céticos inveterados devem ter a oportunidade de seguir o nosso raciocínio, copiar os nossos experimentos e ver se chegam ao mesmo resultado."

(Carl Sagan - O Mundo Assombrado Pelos Demônios)

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